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apresenta

ENTRECORPOS

O que é um corpo?

Estatuto do simbólico, real e imaginário, o corpo se apresenta em perspectivas e laminações ilimitadas. Extrapolando imposições biológicas que fariam de si mera matéria sujeita, o corpo é social e na mesma medida, linguagem individualizada, fruto e resposta de múltiplos discursos que não se encerram com a morte do próprio corpo; muitas vezes até se amplificam. Já o corpo "historizado", tomado entre estrutura e história em suas variações culturais, torna-se por vezes sustento, submetido e subtraído. Em contra partida, fazendo-se ainda receptáculo, carrega heranças, laços, conexões, cosmogonias: corpo ancestral. Quando suporte de desejos, o corpo é massa pulsional, do simbólico-psíquico selado pela corpsificação Lacaniana.


Interrogar o corpo a partir da subjetividade da linguagem plástica de cada artista não se trata de uma mera narração de emoções, mas sim, de suas expressões poéticas.


O corpo território aparece no projeto {A}grade da artista Camíz, que utiliza objeto poético “grade” e engendra a dicotomia assegurar/separar. Ecoa então o questionamento: “Separar quem? E de quê?”


O corpo político está no diálogo, em pinceladas da artista Gabriela Fero, que traz mulheres como protagonistas da luta revolucionária, subvertendo símbolos capitalistas.


O tempo é desenhado a fio e o corpo estrangeiro da artista Sofia Saleme, em suas imperfeições e transitoriedades, é registrado em cemitério budista no Japão. 


O corpo-discursivo e contradiscursivo - "desfalológico" - é discorrido em linguagem poética na obra de Barbara Venosa, que grava suas expressões na matéria espelhada, convocando o observador.


Os registros das duas performances de Odaraya Mello evocam o valor do corpo. Da autonomia de ocupação e de retro-alimentação de energia desse espaço que é próprio.


Por meio de diferentes suportes e técnicas, Maria Flexa explora e extrapola os limites de seu próprio corpo, tomando-o como matéria-prima; corpo autoconvocado.


O corpo aprendiz recebe as técnicas oriundas de sua matriz ancestral, que são ressignificadas por Alice Gelli em suas tramas.


Talitha Rossi vela e enterra objetos carregados de simbologias "ditas femininas”, onde o corpo místico da performer se despede de seus significados; Além do vídeo apresenta poesias bordadas manualmente em superfícies que se revelam íntimas.

Os entendimentos e construções são plurais na arte e não se encerram em conceitos pré-existentes. Condutas insubordinadas adjetivam e demonstram comportamentos desobedientes, que não aceitam normas ou preceitos que lhes são impostos.  Reduzir o corpo a uma resposta única seria o mesmo que ignorá-lo.

 

O que não é corpo?

artistas

curadoria

Marina Ribas

expografia figital

Galeria Paralela

montagem figital

Nathalia Perico
Marina Ribas

mapa expositivo

GALERIA PARALELA

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sala 3

Barbara Venosa

Odaraya Mello

Sofia Saleme

sala 2

Alice Gelli

Maria Flexa

Talitha Rossi

sala 1

Agrade

sala 4

Gabriela Fero

sala 1

sala 1

ENTRECORPOS

sala 1

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Sala 1

Galeria Paralela

Sala 1

Galeria Paralela

Agrade 

Desabitação, A descartabilidade da remoção, 2019

Projeto {A}grade

Tinta acrílica, spray, papel, latex e pele sintética sobre madeira formicada.

120 x 420 cm [A x L | Díptico]

Agrade 

Namoradeira, 2019

Projeto {A}grade

Instalação de grades e fotografia.

170 x 170 x 12 cm [A x L x P]

Agrade 

Máscara do agrado, 2019

Projeto {A}grade

Fotoperformance. Registro de performance. Foto: Victor Debeija.

Dimensões variáveis.

Agrade 

Máscara do agrado, 2019

Projeto {A}grade

Fotoperformance. Registro de performance. Foto: Victor Debeija.

Dimensões variáveis.

Agrade 

{a}grade, 2019

Projeto {A}grade

Objeto poético  ferro, espelho e folha de ouro fajuto.

52 x 76 x 70 cm [A x L x P]

sala 2

ENTRECORPOS

sala 2

sala 2
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Sala 2

Galeria Paralela

Maria Flexa

A Decomposição da mulher, 2020

Tinta óleo sobre tela.

70 x 50 cm [A x L]

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Detalhe

Maria Flexa

Véu de carne, 2020

Grafite e guache sobre papel.

42 x 29,7 cm [A x L]

Detalhe

Detalhe

Maria Flexa

Cena, 2020

Monotipia de sangue e guache sobre tecido.

40 x 38 cm [A x L]

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Sala 2

Galeria Paralela

Talitha Rossi

Ainda bate um coração?, 2018

Escultura de bordado sobre retalhos.

77 x 44 x 25 cm [A x L x P]

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Talitha Rossi

Ainda bate um coração?, 2018

Escultura de bordado sobre retalhos.

77 x 44 x 25 cm [A x L x P]

Detalhe

parede frontal 8m - cópia 2.jpg

Sala 2

Galeria Paralela

Talitha Rossi

Minha selvagem expandida, 2020

Poesia bordada sobre tecido e bordado de alta costura sobre cabelo.

58 x 40 cm [A x L]

Detalhe

Talitha Rossi

Sobre a vida das mulheres e não dos fetos, 2020

Poesia bordada sobre tecido e bordado.

33 x 25 cm [A x L]

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Detalhe

Detalhe

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Talitha Rossi

Ewá, 2020

Pintura e colagem sobre cetim de seda.

140 x 96 cm [A x L]

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Sala 2

Galeria Paralela

Maria Flexa

Floral Sanguínea I, 2020

Tinta acrílica sobre tela.

15 x 15 cm [A x L]

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Maria Flexa

Cochilo, 2020

Linha sobre algodão.

30 x 20 cm [A x L]

Detalhe

MF_Riacho , 2020_ 14,5 x 13.jpg

Maria Flexa

Riacho , 2020

Linha sobre algodão.

14,5 x 13 cm [A x L]

Detalhe